O Natal aproxima-se e, com ele, as depedidas temporárias das nossas pessoas de cá. Apressamo-nos a combinar cafés, jantares ou tardes de conversa, antes dos regressos de cada um ao seu verdadeiro lugar; aquele que foi sempre seu e que nunca deixará de o ser.
Na sexta-feira fomos despedir-nos do casal romeno, que partirá no fim desta semana para passar o Natal junto da família.
Enquanto jantávamos, demos por nós a recordar que foi já há mais de um ano que eu e ela nos cruzámos pela primeira vez (bem antes de juntarmos os maridos aos nossos encontros). Nessa altura, encontrámo-nos bastante perdidas, com o sentimento de que não pertencíamos a esta cidade e o medo comum do que o futuro próximo nos reservaria. Felizmente, o futuro foi bem mais generoso do que poderíamos ter imaginado naquela época.
Agora o sentimento de insegurança desapareceu e deixou apenas lugar àquela vaga saudade, que teima em pairar num cantinho do coração e que se acalma somente nestas alturas em que começamos a preparar-nos para partir.
Enquanto jantávamos, demos por nós a recordar que foi já há mais de um ano que eu e ela nos cruzámos pela primeira vez (bem antes de juntarmos os maridos aos nossos encontros). Nessa altura, encontrámo-nos bastante perdidas, com o sentimento de que não pertencíamos a esta cidade e o medo comum do que o futuro próximo nos reservaria. Felizmente, o futuro foi bem mais generoso do que poderíamos ter imaginado naquela época.
Agora o sentimento de insegurança desapareceu e deixou apenas lugar àquela vaga saudade, que teima em pairar num cantinho do coração e que se acalma somente nestas alturas em que começamos a preparar-nos para partir.
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