Ultimamente, temos abandonado um pouco o cinema francês. Nem sempre me apetece ouvir a língua francesa, depois de dias inteiros a conviver com ela.
É verdade que me afeiçoei ao francês, mais do que esperava: até mudar-me para cá, a sonoridade da língua não me agradava particularmente e considerava que ela não tinha a mesma magia do inglês, que faz com que as expressões fiquem sempre bem, como diria o Carlos Tê. Esta perceção mudou, nos últimos dois anos. Agora que conheço bem as expressões idiomáticas e que domino o vocabulário, encontrei na língua francesa a beleza que descreviam alguns dos nossos grandes autores do século XIX.
No entanto, admito que às vezes me cansa. E, por andar cansada, temos privilegiado o cinema em língua inglesa.