terça-feira, 7 de abril de 2015

Pâques [à portuguesa]

Depois de toda a azáfama das mudanças, teria sido impensável para nós viajar até ao Porto para passar a Páscoa junto da família. Por isso, trouxemos a família até nós.

Comprámos uma viagem para os meus pais e depois telefonámos a informá-los da data de partida e de chegada.
A minha mãe lá resmungou um bocadinho: porque não podia deixar assim o trabalho; porque tinha de receber o compasso, como é habitual; porque Páscoa não é Páscoa longe de Portugal... mas o "mal" estava feito e lá vieram os dois de mala aviada, rumo a Paris. Quando cá chegaram, traziam um sorriso de orelha a orelha e desconfio que o compasso e o trabalho nem sequer lhes cruzaram o pensamento durante o dias que cá passaram...
Começaram todos os dias na varanda, apesar de nem sempre as temperaturas serem convidativas, maravilhados com a vista do rio e do parque.

Agora que temos uma casa a sério, com espaço de sobra, pudemos convidar o resto da família para passar o Domingo e a Segunda-feira de Páscoa cá em casa. Graças aos paizinhos (que trouxeram na mala iguarias do nosso país), no Domingo de Páscoa pudemos brindar os nossos convidados com um Bacalhau à Gomes de Sá e pão-de-ló para sobremesa, bem à portuguesa. E, para agradar a todos, na Segunda-feira servimos Côte de Boeuf, prato que tem feito parte das nossas tradições de Páscoa por aqui, e macarrons feitos pela tia do meu marido para sobremesa.

As duas tardes, passámo-las na varanda, com cafés, conversas e gargalhadas.

Não podia ter pedido mais do que ter cá os meus pais para esta época festiva. Melhor, só se tivesse tido também a minha irmã, o meu cunhado e a pequenita... talvez no próximo ano!

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