segunda-feira, 24 de agosto de 2015

De visita ao Principado

Andávamos a prometer e a adiar uma viagem ao Mónaco há mais de um ano, desde que um casal de amigos foi para lá viver. Este fim-de-semana decidimo-nos a pegar no carro e a percorrer os 950km que nos separam deles.

Deixámos Paris na sexta-feira ao fim da tarde e, ao contrário do que tínhamos temido, não encontrámos nem uma pontinha de trânsito. A viagem fez-se nas oito horas previstas, sem tirar nem pôr. Estávamos com sorte.

Chegámos ao destino já um pouco tarde, mas não demasiado cansados para um serão de chá, bolo e boa conversa.
A manhã seguinte acordou-nos com a voz da pequenina mais doce do principado  impossível não acordar com boa disposição, ao ver um sorriso tão lindo.

Saímos, depois de um ótimo pequeno-almoço [quem quer bons amigos, arranja-os!], à descoberta do Mónaco. O nosso primeiro encontro foi com a Catedral onde casou a famosa Grace Kelly e com o tribunal, mesmo ali ao lado. Passeámo-nos pelas ruas do rochedo, admirámos o porto e acabámos por fazer uma pausa num dos inúmeros restaurantes italianos que existem no Mónaco.

O nosso passeio da tarde levou-nos até ao Casino de Monte Carlo e ao Centro Comercial Métropole. Este foi construído no subsolo, por baixo do casino. Sendo especializado em venda de artigos de luxo, parece, no interior, um mini-palácio. Como tudo no Mónaco, de resto: os edifícios públicos, os apartamentos, os elevadores públicos – tudo se assemelha a um enorme condomínio de luxo, onde a insegurança não existe e as pessoas vivem tranquilamente o seu dia-a-dia, sem sombra de stress.

O nosso segundo dia na Côte d'Azur foi passado em Nice, a pouquíssimos quilómetros do Mónaco. Almoçámos na Cidade Velha e, após uma chuvada que ameaçou falsamente estragar-nos o passeio, subimos no elevador (em muito pior estado que os de Monte Carlo) até ao castelo. Passeámo-nos demoradamente pela colina, com o vagar típico de quem tirou o fim-de-semana para descansar.
Depois descemos até à Promenade des Anglais (desta vez, pelas escadas: não me atrevi a voltar a entrar no elevador!), onde caminhámos a cinco, a apreciar o mar.

De regresso a Monte Carlo, deixámos a princesa em boas mãos e fomos jantar a quatro e passear um pouco pela marina, até chegar a chuva que nos tinha ameaçado nessa tarde.

Regressámos a Paris na segunda-feira, não sem antes fazer uma curta paragem em Cannes. A sorte que nos agraciou na ida não esteve connosco no regresso: as horas de trânsito fizeram com que chegássemos a casa já tarde e exaustos. Mas valeu a pena! Vale sempre a pena o tempo que se passa com aqueles que nos são queridos!

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