
Há duas semanas, chegaram os primeiros: a minha prima que vive em Genebra e o irmão, que vive com a mulher e os filhos em Fátima. Quando chegaram, dei por mim a pensar numas férias de Verão, há quase 20 anos, quando fomos os três passar um mês aos Açores. Éramos jovens e eles viviam em Fátima, por isso a oportunidade de passar tanto tempo com eles foi verdadeiramente preciosa.
Mais tarde, ela mudou-se para o Porto para estudar arquitetura no Campo Alegre, ali mesmo ao lado do lugar onde eu estudei também. A ligação e a convivência cresceram, logicamente. Mas com o irmão, muito raramente voltou a haver a oportunidade de passar assim tanto tempo, dias após dia, sem horas contadas, e fez-me realmente bem poder fazê-lo aqui.

Esta casa foi projetada pelo arquiteto suíço Charles-Édouard Jeanneret-Gris, mais conhecido como Le Corbusier, para a família Savoye, co-fundadora da seguradora Gras Savoye, uma das mais prósperas em França. Erguida entre 1928 e 1931, apresenta-se como uma construção visionária, que poderia perfeitamente datar dos dias de hoje.
A casa tem a forma de um paralelepípedo branco elevado, revestido de janelas. Nos andares superiores, encontram-se dois espaçosos terraços, em dois andares diferentes.

Apesar de a casa não estar tão bem estimada quanto mereceria, a obra fala por si.

Passaram connosco dois dias e, em dois dias, tentámos dar-lhes uma ideia justa de Paris, visitando com eles os pontos mais turísticos da cidade.
É bom ter primos assim, com quem todos os momentos são especiais. E, sobretudo, é bom tê-los perto de nós!
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