Temos vindo a descobrir muito lentamente a nova vizinhança, depois de termos os tarecos e os móveis todos no lugar. Estamos oficialmente em pausa, no que toca ao assunto casa nova.
Hoje decidimos, então, ir passear-nos pelos quarteirões vizinhos e foi com agradável surpresa que descobrimos que o cinema Pathé, a dez minutos a pé, apresenta filmes em versão original. Penso que já mencionei a dificuldade que representa encontrar um cinema sem dobragens em francês por aqui... descobrir que existe um ali mesmo ao virar da esquina foi, sem dúvida, o ponto do alto do mês!
Como não podia deixar de ser, entrámos. Depois de uma rápida análise do cartaz, decidimo-nos pelo Far From the Madding Crowd, baseado no romance com o mesmo nome.
Carey Mulligan, Matthias Schoenaerts, Michael Sheen e Tom Sturridge dão vida ao universo criado por Thomas Hardy em 1874. Os atores interpretam Grabriel Oak, William Boldwood e Frank Troy, três homens de meios diferentes, que se relacionam de forma distinta com a envolvente Bethsheba Everdene, mantendo com ela, em diferentes fases, uma relação amorosa.
O enredo é bem ao estilo realista e deixa transparecer vivas críticas à sociedade vitoriana – é louvável que o filme não altere esses aspetos da obra de Hardy.
Depois da sessão de cinema, continuámos o nosso passeio, desta vez atravessando o rio e indo percorrer o Parc de Saint-Cloud, que nos serve de paisagem diariamente.
O parque tem 460 hectares e é Património da Humanidade desde 1923, sendo considerado um dos mais bonitos jardins da Europa.
Ao estilo de Versailles, albergava noutros tempos o Palácio de Saint-Cloud, que serviu de retiro às famílias reais francesas desde o século XVI. Do palácio, hoje em dia, resta apenas o Trianon chamado Pavillon de Breteuil, transformado atualmente no Escritório Nacional de Pesos e Medidas.
O enredo é bem ao estilo realista e deixa transparecer vivas críticas à sociedade vitoriana – é louvável que o filme não altere esses aspetos da obra de Hardy.
Depois da sessão de cinema, continuámos o nosso passeio, desta vez atravessando o rio e indo percorrer o Parc de Saint-Cloud, que nos serve de paisagem diariamente.
O parque tem 460 hectares e é Património da Humanidade desde 1923, sendo considerado um dos mais bonitos jardins da Europa.
Ao estilo de Versailles, albergava noutros tempos o Palácio de Saint-Cloud, que serviu de retiro às famílias reais francesas desde o século XVI. Do palácio, hoje em dia, resta apenas o Trianon chamado Pavillon de Breteuil, transformado atualmente no Escritório Nacional de Pesos e Medidas.
Os jardins são, de facto, lindíssimos. Temos muita sorte por ter esta floresta magnífica, um dos "pulmões" de Paris, mesmo à porta de casa.
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