Este fim-de-semana, Paris recebeu a visita de uma pessoa especial. Conheci-a quando comecei a trabalhar, naquela fase em que temos a vida toda à nossa frente e achamos que vamos fazer tudo melhor do que os outros alguma vez fizeram.

Passei vários anos sob a orientação dela, a vê-la pôr em prática projetos atrás de projetos, com ânimo e dedicação, mesmo quando as más-línguas lhe juravam insucesso garantido. Aprendi com ela muito do que hoje pratico no meu trabalho.
Dois anos depois de me ter despedido dela e da escola onde nos conhecemos, encontramo-nos aqui, longe da realidade que um dia nos juntou, ambas bastante mudadas, mas não demasiado para recordar os velhos tempos e passar um serão agradável na companhia uma da outra.

O Écurie tem pouquíssimas mesas na esplanada e no piso de entrada, mas dispõe de uma pitoresca cave, com arcadas em pedra, que lembra os filmes que retratam as conspirações que precederam a Revolução Francesa. Foi na cave que nos colocaram.

Ficámos fãs dos pratos simples, da boa disposição dos funcionários e do ambiente particular do Écurie, que, aliados à boa companhia, fizeram com que a noite fosse memorável.
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