Ontem voltámos a juntar-nos ao casal de romenos que conhecemos aqui em Paris, desta vez para passar uma solarenga tarde de domingo.
Curiosamente, encontrámos neles dois admiradores das maravilhas de Portugal e da nossa gastronomia, pelo que ontem fomos todos matar saudades dos pastéis de nata portugueses.
Existem outros locais em Paris para se comer um bom pastel de nata, tenho a certeza, mas, por agora, mantenho-me fiel à casa NATA Lisboa, talvez por a ter encontrado relativamente pouco tempo depois de ter chegado a Paris e ter sido tão bom ouvir falar português e sentir a simpatia da minha gente nesta terra.
Eles não conheciam o local, mas aceitaram de bom grado a nossa sugestão. Encontrámo-nos ao início da tarde e, como não podia deixar de ser, vieram para a mesa quatro natas e quatro cafés, exatamente como manda a tradição. Deliciámo-nos com os pastéis e conversámos imenso com a Carla, a simpática funcionária do estabelecimento. Eles não resistiram mesmo a pedir uma segunda rodada; e nós, apesar de não termos conseguido acompanhá-los, trouxemos connosco uma caixa de seis pequenos prazeres, para nos deliciarmos nos próximos dias.
Quando deixámos o café, o sol continuava a brilhar e convidava a uma caminhada (até porque era aconselhável que desgastássemos as calorias que tínhamos acabado de ingerir). Passeámo-nos pela Rue La Fayette, continuámos ao longo de Drouot e Richelieu, passámos em frente à Bolsa de Paris e acabámos a beber um chá com scones na Galerie Vivienne.
Foi uma tarde dedicada às guloseimas, mas também ao bom tempo, aos amigos e à boa conversa. Venham muitas assim!
Sem comentários:
Enviar um comentário