Queria visitar o Museu d'Orsay desde que vim a Paris pela primeira vez: ficava fascinada sempre que me diziam que, em tempos, foi uma estação de comboios; e não uma estação qualquer, mas aquela cuja parede foi atravessada por uma locomotiva, no século XIX. Há que admitir: é algo bastante fora do comum, que ficou marcado na história.
Depois, quando vi o filme Hugo, senti ainda mais vontade de conhecer este lugar, que me parecia retirado de um conto de fadas.Hoje foi o dia de fazê-lo, com a minha cunhada, que também vive por cá. Criámos a rotina de nos encontrarmos à quarta e à quinta, para passear, visitar museus ou simplesmente "vegetarmos" no sofá, a ver um filme. E é um hábito delicioso, que me traz até esta cidade distante o conforto da família.
Cheguei ao museu com as expectativas bastante elevadas e, talvez por isso, senti-me um pouco desiludida. Não pelas obras de arte que lá estão expostas e que são maravilhosas, mas pelo edifício em si. É bonito e tem classe... mas falta-lhe a magia.
No entanto, tem um pátio com uma vista deslumbrante no 5.º andar (bem... se não estivesse fechado ao público e não fôssemos obrigados a espreitar através da porta de vidro, aí sim, seria fantástico!) e um bar com o famoso relógio que se vê do exterior e que é, de facto, majestoso.
Valeu a pena por isto e pelos artistas expostos. Sobretudo, valeu a pena pelos quadros de Monet, que, para mim, são sempre um raio de sol, mesmo que o dia nasça chuvoso, como hoje.
Terminámos o dia em beleza, na Amorino do Quartier Latin, com crepes doces, de que nunca me canso :)
Valeu a pena por isto e pelos artistas expostos. Sobretudo, valeu a pena pelos quadros de Monet, que, para mim, são sempre um raio de sol, mesmo que o dia nasça chuvoso, como hoje.
Terminámos o dia em beleza, na Amorino do Quartier Latin, com crepes doces, de que nunca me canso :)
Sem comentários:
Enviar um comentário