quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Descobertas e despedidas

Um destes dias, fiz uma lista de lugares que ainda não visitei em Paris e que me interessam. Por isso, quando a minha cunhada me telefonou ontem, a dizer que lhe apetecia ir a um museu, mas que estava sem ideias, abri a minha lista e fiz-lhe algumas sugestões.
A escolha dela foi o Musée de Cluny, um museu dedicado à arte medieval. Ontem não teria sido a minha primeira escolha, mas estava na lista... por isso, acompanhei-a.
A visita vale a pena, não apenas pela coleção, mas, desde logo, pelo edifício, que é monumental; um verdadeiro palácio!
A história do museu é igualmente interessante: a coleção a que hoje temos acesso, e que reúne séculos e séculos de história da arte, foi iniciada por um colecionador amador, de seu nome Alexandre du Sommerard, que habitou o Hôtel de Cluny e que hoje dá o nome à rua de acesso ao museu.

A coleção é, de facto, impressionante e permite conhecer um pouco melhor a história de Paris, desde o tempo em que a cidade ainda não tinha este nome, até tempos nossos vizinhos.

Infelizmente, tomámos a decisão de começar a visita pelo museu e não pelos jardins. No fundo, talvez continuemos a lutar contra as evidências de que o Inverno chegou e nem o frio intenso nos lembrou que, por estes dias, a noite chega pouco depois das cinco horas da tarde. Penso que passava das 17h30m quando abandonámos o museu, por isso, os jardins não fizeram parte do nosso plano de visita. Será um bom motivo para voltar, já que dizem que os jardins medievais de Cluny são de cortar a respiração.

Terminada a visita, dirigi-me ao bar Comptoir des Archives, perto do Centre Georges Pompidou, na Rue Rambuteau, para me despedir da 'Internacional Espanhola', que regressa a Madrid amanhã. À mesa, estivemos as quatro do costume, entre vinho e chocolate quente, a tentar inutilmente lutar contra o tempo, que nos separará, independentemente dos nossos esforços.

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