Um destes dias, fiz uma lista de lugares que ainda não visitei em Paris e que me interessam. Por isso, quando a minha cunhada me telefonou ontem, a dizer que lhe apetecia ir a um museu, mas que estava sem ideias, abri a minha lista e fiz-lhe algumas sugestões.

A visita vale a pena, não apenas pela coleção, mas, desde logo, pelo edifício, que é monumental; um verdadeiro palácio!
A história do museu é igualmente interessante: a coleção a que hoje temos acesso, e que reúne séculos e séculos de história da arte, foi iniciada por um colecionador amador, de seu nome Alexandre du Sommerard, que habitou o Hôtel de Cluny e que hoje dá o nome à rua de acesso ao museu.
A coleção é, de facto, impressionante e permite conhecer um pouco melhor a história de Paris, desde o tempo em que a cidade ainda não tinha este nome, até tempos nossos vizinhos.
Terminada a visita, dirigi-me ao bar Comptoir des Archives, perto do Centre Georges Pompidou, na Rue Rambuteau, para me despedir da 'Internacional Espanhola', que regressa a Madrid amanhã. À mesa, estivemos as quatro do costume, entre vinho e chocolate quente, a tentar inutilmente lutar contra o tempo, que nos separará, independentemente dos nossos esforços.
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