Ontem foi dia de cinema. Por incrível que pareça, ainda não tínhamos ido ao cinema em Paris, apesar de termos falado no assunto imensas vezes. Por falta de tempo ou esquecimento, os meses foram passando, sem que nos decidíssemos a dedicar uma noite ao grande ecrã.

O escolhido foi o Gaumont Convention, um cinema de rua com 6 salas, bastante próximo de nossa casa. A última vez que tinha ido a um cinema de rua era ainda uma criança, por isso, a experiência foi muito bem-vinda! Para ser sincera, sentia algumas saudades de poder desfrutar de um filme, sem ser obrigada a percorrer um shopping cheio de gente, antes de entrar na sala de cinema.
Não sei bem por que motivo, a nossa escolha de filme foi o Gravity; e digo que não compreendo o motivo, porque, por norma, não gosto de filmes no espaço. Mas as críticas eram ótimas e eu deixei-me convencer, levando o meu marido atrás de mim. A verdade é que, sentados nos bancos do cinema, com os óculos 3D ridículos pousados no nariz, olhámos várias vezes um para o outro, incrédulos com a escolha que tínhamos feito.

Admito que o facto de estarmos, ao longo de todo o filme, à espera de um desenvolvimento, possa quase transportar-nos para uma dimensão espacial, onde a ausência de gravidade nos mantém suspensos. E, se foi essa a intenção inicial, muito bem: objetivo cumprido! Além disto, devo confessar que não vejo qualquer interesse no filme! Mas, mais uma vez, talvez isso se deva ainda ao facto de os filmes no espaço não serem a minha praia...
Feito o balanço, foi bom para ficarmos com vontade de voltar rapidamente e ver um filme melhor!
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