Ontem foi a nossa vez de receber o grupo de amigos que temos criado por aqui.
É sempre muito bom juntarmo-nos, para trocarmos histórias da nossa vida anterior a Paris, da nossa cultura e da nossa adaptação a esta sociedade, que ainda é nova para nós. Por isso, quando decidimos recebê-los em casa, fiquei bastante entusiasmada.
O convite foi lançado e (devo confessar) quando as respostas começaram a chegar, entrei um pouco em pânico! Feitas as contas, teríamos de encaixar 10 pessoas nos nossos 21m2... bom, cada um teria direito a dois; não é mau de todo!
Depois de vários projetos de engenharia (ou não tivesse eu um especialista da área em casa), entre rodar mesas, encaixar cadeiras, decidir quantas pessoas sentaríamos na mesa de refeição e quantas teriam de contentar-se com o sofá e a mesa de centro, os convidados começaram a chegar. E, rapidamente, percebemos que todos os projetos que tínhamos elaborado não faziam sentido nenhum: toda a gente preferiu sentar-se em volta da pequena mesa de centro, entre o sofá e o próprio chão, para facilitar o convívio. Cadeiras, penso que só utilizámos três. E a mesa de refeição permaneceu abandonada. Adoro gente descomplicada!
No final, acabámos por concluir que, com boa vontade, ainda cabiam cá mais umas cinco pessoas.
Cada um trouxe para a mesa a sua contribuição para as entradas, o prato principal ou a sobremesa, criando-se assim um repasto internacional, absolutamente delicioso e variado, que todos apreciaram. E o jantar terminou com um compromisso solene de troca de receitas.
É curioso como estas pessoas entraram há tão pouco tempo na nossa vida, mas fazem já parte de nós! E, ao aproximar-se a partida daqueles que não podem ficar, o coração aperta-se, como a cada despedida daqueles que deixámos para trás, em Portugal.
Como dizia o outro, é preciso entrar no avião e partir. Mas... "We will always have Paris!"
O convite foi lançado e (devo confessar) quando as respostas começaram a chegar, entrei um pouco em pânico! Feitas as contas, teríamos de encaixar 10 pessoas nos nossos 21m2... bom, cada um teria direito a dois; não é mau de todo!
Depois de vários projetos de engenharia (ou não tivesse eu um especialista da área em casa), entre rodar mesas, encaixar cadeiras, decidir quantas pessoas sentaríamos na mesa de refeição e quantas teriam de contentar-se com o sofá e a mesa de centro, os convidados começaram a chegar. E, rapidamente, percebemos que todos os projetos que tínhamos elaborado não faziam sentido nenhum: toda a gente preferiu sentar-se em volta da pequena mesa de centro, entre o sofá e o próprio chão, para facilitar o convívio. Cadeiras, penso que só utilizámos três. E a mesa de refeição permaneceu abandonada. Adoro gente descomplicada!No final, acabámos por concluir que, com boa vontade, ainda cabiam cá mais umas cinco pessoas.
Cada um trouxe para a mesa a sua contribuição para as entradas, o prato principal ou a sobremesa, criando-se assim um repasto internacional, absolutamente delicioso e variado, que todos apreciaram. E o jantar terminou com um compromisso solene de troca de receitas.
É curioso como estas pessoas entraram há tão pouco tempo na nossa vida, mas fazem já parte de nós! E, ao aproximar-se a partida daqueles que não podem ficar, o coração aperta-se, como a cada despedida daqueles que deixámos para trás, em Portugal.
Como dizia o outro, é preciso entrar no avião e partir. Mas... "We will always have Paris!"
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