segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Amigos em Paris

Este fim-de-semana tivemos cá em casa um dos meus maiores amigos. Conhecemo-nos no primeiro dia de praxe, quando chegámos à faculdade, e fomos inseparáveis desde então.
Chegou no Sábado à noite e partiu na Segunda-feira de manhã, o que nos deixou apenas um dia a sério para aproveitar. Mas a presença dele trouxe-me energia e boa disposição, como sempre!

O meu marido foi buscá-lo, já tarde, enquanto eu me apressei a fazer um bolo: a experiência diz-nos que os passageiros de viagens low-cost chegam ao destino com muita fome!
Ele chegou de sorriso rasgado e braços abertos, prontos para um abraço apertado. Feitas as apresentações à casa e ao novo gato, sentámo-nos os três à mesa, com bolo e sumo de frutas, a conversar e a planear as visitas que faríamos.

No dia seguinte, levantámo-nos cedo, tomámos um bom pequeno-almoço e saímos, preparados para o frio intenso.
Fomos diretamente a Montmartre, seguimos para o Quartier Pigalle e depois para a Notre-Dame, antes de nos sentarmos num restaurante do Quartier Latin, para almoçar Fondue e Pierrade de Boeuf, ao som do entusiasmo do meu amigo, que insistia em incentivar-nos a seguir a carreira de guias turísticos em Paris.

Depois do almoço, caminhámos até ao Musée du Louvre, atravessámos a Concorde e continuámos pelos Champs-Élysées, iluminados para o Natal e invadidos pela magia do Marché de Noël.
Quando alcançámos o Arc de Triomphe, a noite já tinha caído. Apanhámos o metro até ao Trocadéro para ir ver a Torre Eiffel e acabámos mesmo por descer os jardins e sentarmo-nos num banco, a comer crepes com Nutella e à espera da hora certa, para ver a torre piscar.

Gelados até aos ossos, voltámos para casa, vimos um filme e jantámos demasiado tarde, para quem tinha de apanhar um avião cedo no dia seguinte.
Mas tenho a sensação de que ele não se importou...



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