quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

NATA Lisboa

Um dos grupos de conversação que tenho frequentado mudou na semana passada o seu ponto de encontro para um café chamado Nata, como explicava o email enviado pela organizadora, que descrevia o local como "un endroit très sympa et pas cher: un miracle dans Paris". Pelo nome, calculei de imediato que fosse um estabelecimento lusitano. Depois, ao investigar, descobri que se tratava de um franchising da casa Nata Lisboa, eleita marca portuguesa do ano.

Com apenas dois anos de vida, o Nata Lisboa leva um dos sabores mais tipicamente portugueses aos quatro cantos do mundo, marcando presença em lugares tão distintos quanto Buenos Aires, Macau, Toronto ou, agora (para grande felicidade desta gulosa assumida), Paris. "The world needs NATA" é o slogan da marca... e eu tendo a concordar!

Reconfortada pela ideia de ir ao encontro dos meus, saí de casa com animação redobrada e ânsia mal controlada pelos tais pastéis de nata, tão gabados pelos meios de comunicação social.
À entrada, indecisa entre utilizar a língua que é naturalmente minha ou aquela que me tem sido emprestada nos últimos tempos, decidi-me por um confortável "Bonjour", pouco certa de que os funcionários fossem meus compatriotas.
No entanto, quando me aproximei do balcão, alguns minutos mais tarde, percebi que a funcionária me tinha ouvido dizer que era portuguesa, porque abriu um grande sorriso e disse, com ar cúmplice, enquanto me piscava o olho: "Fala português, que eu sei...!"

Falo português, sim; e tenho muitas saudades de ouvir e usar a minha língua na rua! É por isso que é bom saber que, não muito longe daqui, no n.º 21 da Rue de Rochechouart, há um cantinho onde a língua desse jardim à beira-mar plantado é rainha e os aromas sabem a casa!

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